Puro “teatro”!
O Clube de Regatas do Flamengo se manifestou agora há pouco, em seu perfil oficial, sobre a patética premiação da Bola de Ouro e a equipe do Voz do Ninho se viu sem voz diante de tamanha hipocrisia da revista France Footboll…então fazemos das palavras do nosso Clube, a nossa:
“Se na lenda da Excalibur, o rei Arthur retira a espada, como nenhum outro foi capaz, e comprova sua nobreza, na lenda do nosso rei, outro Arthur vestiu o Manto com a mesma naturalidade e comprovou ser majestade de mais de 40 milhões de súditos.
Assim como desfraldar a Excalibur, não é qualquer um que veste o Vermelho e Preto com a desenvoltura e simplicidade de um herdeiro do trono. Que conquista a Europa e a torcida de um dos maiores clubes do mundo com malícia, autenticidade e um sorriso negro irresistível. Como traz felicidade!
Por alguns anos, os milhões de súditos do nosso rei Arthur assistiram encantados à lapidação de uma das joias mais preciosas do reino Flamengo. O jovem, criado com lições diárias de raça, amor e paixão, não foi só aprendiz, mas também professor, antes mesmo de alcançar a maioridade. Distribuiu a quem tinha olhos e ouvidos abertos lições de humildade, ousadia, desenvoltura e rubronegrismo…E até gingando! O garoto sempre vestiu o Manto com a leveza de quem nasceu e cresceu acostumado a ser gigante. Botou a cara e bailou em território hostil. Se tornou referência, dentro e fora dos gramados, comendo a bola e passando a visão.
Depois de brilhar em todas as categorias e seleções de base, a maior torcida do mundo já estava de olho e esperava muito do menino – e de passarinho – derrubando por terra a desconfiança dos mais céticos e a ignorência dos racistas. O garoto, que saiu da arquibancada para o gramado sem deixar de ser Flamengo. Conquistou os quase 50 milhões de súditos do rei Arthur defendendo o Manto como majestade e amando o Flamengo como nós.
Hoje, havia uma grande expectativa por um dia de coroação. Mas se ela não veio daqueles que votaram na contestada premiação, ela veio, vem e virá, daqueles que sabem que você é o melhor. E é tão fácil saber!
De São Gonçalo a Madri, passando pela Gávea e por Vargem Grande, você tem moral e cria – e não criado. Pra todos, menos alguns, você é o melhor, sem espaço para a dúvida.
O Clube de Regatas do Flamengo e a Nação Rubro-Negra têm um imenso orgulho de poder dizer que você foi formado aqui.
Te amamos muito, Vini! E siga bailando. SEMPRE!”
O Voz do Ninho aproveita para aplaudir a atitude do clube Real Madri, sem esquecer do comandante premiado Ancelotti (justamente) e dos atletas, por não comparecerem ao “espetáculo teatral” que assistimos hoje. É triste para todos que trabalhamos com o jornalismo esportivo presenciarmos tamanha injustiça e sujeira… como se nenhum de nós entendêssemos do que fazemos, ou não acompanhássemos o futebol ao redor do mundo. Resta parabenizar Rodri, que embora não merecesse o prêmio, mesmo sendo um grande jogador, não tem culpa de tê-lo recebido.
Não se cale, Vini! Foi isso que quiseram fazer com você! Continue bailando…eles que “dancem”!
SRN
Sílvia Lima