A decisão de demitir o vice-presidente de esportes olímpicos Guilherme Kroll, noticia essa que demos aqui ontem, teria motivações políticas, visando a eleição que sucederá o presidente Rodolfo Landim.
Para tal, se cogita entregar o cargo a ex-nadadora e antiga presidenta do clube Patrícia Amorim, que geriu o Flamengo entre os anos de 2010 e 2012.
A informação é de Erick Viana, do Mundo Rubro Negro.
Kroll deverá seguir no cargo pelo menos até segunda-feira, dia 4 de março de 2024, após a decisão da Copa do Brasil de vôlei.
Manobra da gestão Landim visa a sucessão presidencial
A ideia tem a ver com possíveis apoios nas eleições do próximo triênio. Vale lembrar que a diretoria de Landim sempre teve um caráter de coalisão. Para vencer o candidato do presidente Bandeira de Mello no final de 2018, o grupo se reuniu com outras figuras da política do rubronegro da Gávea, não só com os idealizadores da chapa de Landim.
O atual presidente e outros membros da diretoria fizeram parte do mesmo grupo que compôs chapa com Bandeira. Devido a divergências políticas, boa parte desses membros foi convidado a se retirar, se tornando então oposição.
União política não é novidade
O nome de Patrícia para assumir vaga de VP não é exatamente um “fato novo”. Ainda em 2018 se cogitou a possibilidade de convidar a ex-atleta, mas a notícia não caiu bem e a ideia foi engavetada.
A realidade atual é que, por mais que o nome da ex-presidenta seja forte, é improvável que ela assuma a vaga. Possivelmente terá poder de indicação e seguirá trabalhando com o clube de maneira indireta, já que é dirigente do projeto esportivo Sesc, responsável pelo time de vôlei feminino do Flamengo.