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    Flabasquete faz jogo seguro, em dia iluminado de Alexey Borges e volta à frente da disputa por uma vaga na final

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    O time de basquete do Flamengo venceu bem o rival Sesi Franca, marcando em 2 a 1 a decisão. Confira a análise sobre mais uma participação do Flabasquete no NBB.

    Na noite da última quinta-feira dia 29 de maio de 2025, o Flamengo de Sergio Santos Hernández superou o histórico adversário do Franca.

    Com a vitória o Orgulho da Nação precisa vencer apenas mais uma partida para chegar a mais uma final do Novo Basquete Brasil, o NBB.

    No dia de ontem estivemos in loco no ginásio do Tijuca Tênis Clube.

    O público compareceu em bom número e estava inflamado, o que pode servir de exemplo para a arquibancada rubro-negra que vai ao Maracanã, mostrando como torcer e como deve empurrar o seu time, especialmente nos momentos de adversidade.

    A bateria da Urubuzada e a presença da Raça-Rubro Negra foram fatores preponderantes para a vitória, já que apesar do final ter sido tranquilo, a partida teve momentos onde a equipe francana estava melhor, podendo vencer o Orgulho da Nação.

    Vamos a análise:

    Os Cinco Iniciais

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    IMG: @timeflamengo

    O time começou com o armador Alexey Borges – que foi disparado o melhor jogador da partida – os estadunidenses Shaq Johnson e Jordan Williams e os grandalhões Kayo Gonçalves e Ruan, que também estava bastante inspirado, diga-se.

    Já no começo, o pivô Ruan conseguiu pontuar bem, abrindo o placar, permitindo uma vantagem um pouco mais larga, que foi comum durante todo o jogo.

    Apesar da boa largada, o fato é que o time de Helinho Rubens teve pontuação próxima da equipe da casa, inclusive tomando a liderança, como foi no fim do primeiro período. O primeiro tempo acabou com o rival na frente, mas o time de Hernández não se permitiu ficar muito atrás do placar enquanto não ganhava.

    Banco forte

    Destaques, fora os titulares, incluíram Gui Deodato, que conseguia meter boas bolas de três e infiltrava bastante, o argentino Franco Balbi, que sempre conseguia esfriar o jogo nas subidas de Franca, além de Lucas Saul Siewert (ou apenas Siewert) que fazia uma boa dupla de garrafão, fosse com Kayo ou mesmo com Ruan.

    A profundidade do elenco do Flabasquete é um dos diferenciais da temporada.

    O receio da torcida e da crítica (esse analista incluso) com a possibilidade do time sentir falta de Gustavinho de Conti, de certa forma, morreu, uma vez que o argentino Sérgio Hernández aparentemente tem esse time na mão, conseguindo variar bem não só nos desenhos de jogadas ensaiadas, mas também no esquema tático, com jogadores que flutuam de posição muito facilmente.

    Esse Flabasquete é um time fluído, que tem um singular entrosamento. Vale muito a pena ver o elenco jogar junto, em que pese uma possível eliminação nessa fase ou a perda do título do NBB.

    Como o time do Flamengo foi campeão da BCLA – Basketball Champions League Americas, a “Libertadores do Basquete” – há que se ter paciência, pois Hernández parece ter um futuro brilhante à frente do Flabasquete, caso fique para a temporada que vem.

    O capítulo Ruan

    Um jogador que está se provando uma belíssima adição nesse time é o pivô Ruan Miranda.

    Lembro de ver o jogador nas ligas de preparação para o profissional, em especial na LDB, a liga de desenvolvimento, disputada por juniores e juvenis.

    O jogador sempre se destacou por essas, mas no NBB e demais competições recentes, tem sofrido um pouco, sobretudo na defesa, onde sua inexperiência tende a pesar um pouco.

    Não foi o caso ontem, ele estava seguro, pontuou bem no início e no final. Estava gelado no último quarto e ainda convocou a torcida a gritar junto com o time, praticamente pedindo uma invasão em quadra, não física, mas sim vocal.

    Ruan convocando
    Ruan convocando a massa. Foto: Hermes de Paula / Flamengo

    De dentro do ginásio a coisa foi bastante emocionante.

    Torcida

    Aliás, abrimos aqui um espaço para falar da torcida: Tanto a Raça, que está em vias de retornar ao estádios de futebol de maneira oficial, quando a Urubuzada, cantaram e incentivaram o tempo inteiro.

    O público tinha pouco mais de 1000 pessoas presentes. Como o Tijuca tem uma estrutura diferente do Maracanãzinho, os gritos ecoavam de uma forma que invadia a quadra e atrapalhava o adversário.

    É uma questão até para se pensar nos jogos do futebol. É impreterível que a Raça e a Torcida Jovem do Flamengo – a Jovem Fla – voltem logo ao Maraca, especialmente se cantarem as mesmas músicas, em uníssono.

    Urubuzada, Fla Manguaça e outras tem marcado presença, mas o número de adeptos da torcida não é tão grandioso.

    As organizadas precisam inflamar o estádio, até para compensar a quantidade de torcedores da “Fla-Selfie”, que é o nome pejorativo que damos os “pagantes” que são mais clientes que torcedores, os mesmos que acreditam que pagar o ingresso garante três pontos automaticamente.

    Abaixo, um vídeo exemplo, que mostra um pouco da reação da torcida no Tijuca TC.

    O adversário

    Da parte do Franca, o americano David Jackson jogou bem, incomodou bastante, como aliás, vive fazendo, desde a época em que jogou no Vasco da Gama.

    O ex-Flamengo Didi Louzada também foi um destaque, além de ter sido bastane vaiado. Ele fez 14 pontos.

    Já Lucas Dias pontuou bem, foi o cestinha da equipe paulista, fazendo 17 pontos. Tambén conseguiu 8 rebotes para si, sendo o maior destaque nos números. Georginho de Paula foi o líder de assistências, mas dessa vez, não se criou tanto.

    O fator Alexey

    No entanto o jogo foi de um dos atletas do Flabasquete: Alexey Borges.

    Marcando um duplo-duplo, com 19 pontos e 12 assistências, o armador foi simplesmente o dono do certame, em especial nos momentos finais.

    Jogou demais, estava gelado no último período, conseguiu flutuar bem na quadra, entregou bolas açucaradas aos seus companheiros, ainda premiou Ruan, que foi outro que bateu duplo-duplo, marcando 20 pontos, com 11 rebotes também.

    Duplos duplos

    Próximos compromissos

    Flabasquete e Franca seguem a série melhor de três. O próximo compromisso do Orgulho da Nação é fora de casa, no Pedrocão.

    O jogo quatro está marcado para a casa francana, no domingo, dia 1º de junho, às 10 horas da manhã.

    Se ganhar, o time do Flamengo enfim chega a mais uma final de NBB. Se a série empatar, a disputa volta ao Rio de Janeiro, para a o jogo cinco.

    Em breve voltamos com mais informações.

    Vamos Flamengo!

     

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