Banco pede compensação bilionária ao Flamengo para liberar terreno na Zona Portuária
Novas informações surgiram sobre o impasse jurídico envolvendo a Caixa Econômica Federal e o terreno do Gasômetro, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro, onde está previsto o futuro estádio do Flamengo. O banco estatal exige uma compensação de R$ 1,08 bilhão para liberar a área para o clube.
DEMANDAS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
De acordo com o site Exame, a Caixa está cobrando R$ 240 milhões pela propriedade do terreno e R$ 840 milhões pelos direitos aéreos da obra, o que permitiria uma ampliação do potencial construtivo do projeto do estádio. Somente com o pagamento dessa quantia o banco estaria disposto a ceder o local para a construção.
Em 2024, a Prefeitura do Rio de Janeiro, liderada pelo prefeito Eduardo Paes, realizou a desapropriação do terreno do Gasômetro. O Mais Querido, então, adquiriu a área em um leilão por R$ 146 milhões. No entanto, a Caixa Econômica contestou a transação judicialmente, desencadeando uma longa batalha judicial que ainda não foi resolvida.
NEGOCIAÇÕES EM CURSO
Para tentar solucionar o conflito, Flamengo, Prefeitura e Caixa estão em busca de um acordo que possa pôr fim às disputas legais. Foi estabelecido um prazo até meados de novembro deste ano para que as partes cheguem a um consenso e viabilizem o avanço do projeto do estádio.