Na finalíssima do Final Four da Basketball Champions League Americas, a BCLA, o Fla Basquete sofreu uma derrota pesada e doída, para o Quimsa da Argentina.
A disputa se deu no último domingo, 14 de abril, no Estádio Ciudad, na Argentina.
O Quimsa venceu com o apoio da torcida, além de ter tido o destaque do norte-americano Brandon Robinson, ala de 35 anos que já havia sido campeão pela equipe argentina e que chegou a jogar no Flamengo anos atrás, saindo em 2022 depois de não se adaptar, tanto que saiu sem deixar saudades.
O jogo foi dele, indiscutivelmente.
FORMAÇÕES INICIAIS
O time do Quimsa entrou em quadra com Brussino, Robinson, Basabe, Ramírez e Gallizzi. O técnico foi Leandro Ramella.
Já o Flamengo entrou em quadra com Balbi, Didi Louzada, Gabriel Jaú Gui Deodato e Kayo Manfio.
PRIMEIRO E DECISIVO PERÍODO
O jogo se encaminhou ainda no primeiro quarto. O Quimsa se sentiu à vontade para abrir o placar e manter uma grande distância logo de cara.
Brandon Robinson entrou bem, estava com disposição, distribuiu chutes e passes e fez algumas bolas triplas.
O time de Gustavo de Conti estava disperso de uma maneira que não poderia estar. Não conseguiu defender bem o adversário, ainda faltou inspiração nos arremessos e passes ofensivos.
Logo a vantagem cresceu para algo em torno de 16 pontos e seguiu assim. O período terminou 28 a 12 para o time da casa.
SEGUNDO PERÍODO
Quando teve chances o Flamengo desperdiçava. Devon Scott errou lances livres que poderiam fazer o time rubro-negro voltar a encostar no placar, mas errou ambos logo no início do quarto.
Fosse esse um momento isolado, seria compreensível, mas a defesa estava dispersa e o ataque desligado e azarado.
Dessa vez nem Franco Balbi conseguiu salvar o time de basquete do Flamengo de pagar um vexame.
Em um pedido de tempo Gustavo de Conti pediu que o time esquecesse o que houve até ali, propondo um recomeço em meio ao caos, um novo jogo por seu time, uma mudança de postura de uma equipe que daria o sangue para melhorar.
Isso não fez muito efeito e o que se viu em quadra foi uma partida ainda tétrica.
O QUE RESTA E O FUTURO
No terceiro período o time até melhorou, fez uma parcial parelha, de 22 a 21 para o Quimsa. A reação demorou demais.
No último período, até se cortou a desvantagem para menos de dois dígitos de pontos, mas o adversário administrou bem.
Faltou frieza e inteligência ao Orgulho da Nação. Esse comando de Gustavo de Conti já vem de muitos anos.
Há na torcida quem defenda uma mudança na cadeira de treinador principal. Alguns citam José Neto, que foi campeão pelo Flamengo há muitos anos, como o favorito para a vaga, mas não há qualquer movimentação sabida da parte da diretoria de esportes olímpicos.
Nesse momento pensar em sucessão talvez seja um erro, afinal o time está às vésperas de uma decisão de NBB. Depois do fim da temporada há de se pensar em continuidade ou não.
Ao menos aos olhos desse analista, é fato que o elenco do Flamengo cai sobre preciosismo e falta de atenção, erros esses facilmente associados ao treinador, já que o elenco mudou muito nos últimos anos.
Em breve voltamos, para falar do NBB e para dar mais informações.
Vamos Flamengo!